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Educação Municipal entra em greve por tempo indeterminado

  • agosto 8, 2019
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O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação divulgou, no último dia 04, que os funcionários da rede municipal de educação decidiram, em assembleia no último dia 1º de

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Educação Municipal entra em greve por tempo indeterminado

O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação divulgou, no último dia 04, que os funcionários da rede municipal de educação decidiram, em assembleia no último dia 1º de agosto, entrar em greve por tempo indeterminado à partir desta quinta-feira, 08.

A categoria aponta descasos com algumas demandas por parte da prefeitura, o que estaria impedindo os servidores de desenvolver seus trabalhos com a qualidade necessária. Entre as principais reivindicações apresentadas pelo SEPE, estão, por exemplo, um comprometimento por parte do prefeito no ano passado, de não pagar menos que o salário mínimo nacional, que estaria sendo descumprido em diversas oportunidades, como para os funcionários de apoio, que desde janeiro deste ano estão sem receber o valor mínimo.

Outra situação apontada é, com base em estudo recente do DIEESE, os profissionais da educação de Nova Friburgo tiveram perda salarial de cerca de 20%, nos últimos cinco anos.

O SEPE também cita que o reajuste dado ao professor 1, assim como noticiamos no Zoom TV Jornal do dia 30/07, no quadro Giro Local, não seria um aumento salarial, e sim o cumprimento da Lei 11.738/2008, que estabelece um piso mínimo nacional, que não estaria sendo exercida.

De acordo com o informado em carta aberta, os educadores exigem reivindicações da Campanha salarial 2019 e apresentadas em assembleia, tais como:

  • reajuste salarial de todos os profissionais da educação (apoio e magistério) em 25%, levando em consideração os 20% de perda mais 5% de ganho real;
  • garantias de que os vencimentos nunca serão menores que o salário mínimo nacional;
  • encaminhamento urgente à Câmara de vereadores do projeto de lei do plano de carreira do apoio elaborado em 2018 por comissão especial e assinado pelo prefeito vigente na época;
  • cumprimento da Lei 11.738/2008, sobre a regularização da jornada de trabalho de todos os profissionais do magistério do quadro da educação básica no ensino público (§ 2º, art. 2º);
  • e o pedido de unificação dos regimes, com a migração dos celetistas para o regime estatutário.
ATO PÚBLICO

O sindicato também realizará um “Ato em Defesa da Educação Municipal” hoje, 08, em frente a Prefeitura, para marcar o dia em que se inicia a greve por parte dos servidores.

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