Na
última semana, nossa equipe foi procurada por um morador da Alameda Eduardo
Guinle, no Centro da cidade, que constatou problemas com a iluminação pública
na localidade.
A
alameda tem em seu entorno duas instituições de educação, o Colégio Estadual
Dr. Galdino do Valle Filho e outra unidade privada, o que leva a um grande
fluxo de pessoas pelo local.
Entramos
em contato com a Prefeitura de Nova Friburgo que informou que a via mencionada
está no cronograma de atividades da Secretaria de Serviços Públicos, que, desde
janeiro deste ano, realiza os reparos relacionados à iluminação pública.
O
serviço na cidade segue sem licitação desde outubro do ano passado, após o fim
do contrato emergencial com uma empresa que realizou a troca de lâmpadas nos
postes da cidade por seis meses.
O
governo aguarda a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que suspendeu
o último processo licitatório para a realização de um novo pregão.
No
último dia 15, uma empresa foi contratada na cidade para realizar a troca de
equipamentos de iluminação, com implantação de luminárias que, de acordo com a
prefeitura, terão qualidade superior às utilizadas atualmente, reduzindo o
consumo de energia em até 70%. O processo contratual ocorreu por meio de adesão
a Ata de Registro de Preços de Araguaína, Tocantins.
“Os
Tribunais de Contas questionam essa prática de adesão a Ata de Registro de
Preços que é: você pegar uma licitação realizada por outro município, em forma
de pregão, e você, por exemplo, aderir a essa ata. Só que a legislação coloca
limites pra adesão, você tem que ter um percentual, você nunca pode aderir ela
“in totum”, ou seja, o conjunto.” – Afirma o presidente da Comissão de Finanças
e Orçamento da Câmara Municipal de Nova Friburgo.
O
presidente da comissão, Professor Pierre, ainda questiona os trâmites para a
contratação da empresa RH Engenharia LTDA, ressaltando o valor pago a instituição,
que é o mesmo aplicado pelo município de Tocantins.
Em
relação à adesão a Ata de Registro de Preços de Araguaína, a Prefeitura de Nova
Friburgo já havia nos informado que, segundo ela, a ação ocorreu “conforme
permite Lei Federal 10520/02, Lei 8666/93, Decreto Federal 7892/13 e Decretos
Municipais 231/06, 281/13 e 244/16”.
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