Uma operação conjunta realizada em Nova Friburgo no início da manhã desta sexta, 22, desmontou uma central de distribuição de sinal de internet que funcionava de maneira ilegal em um restaurante, no bairro Jardinlândia, no distrito de Conselheiro Paulin. Além de agentes das polícias Civil e Militar, a ação ainda contou com o apoio do Ministério Público.
A empresa, que veio do Rio de Janeiro, funcionava ilegalmente há pouco mais de 2 meses em Nova Friburgo e vinha cortando os cabos das outras empresas de internet que são legalizadas. Em seguida, os moradores eram ameaçados e coagidos para utilizarem apenas os seus serviços.
Através do trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil, e com ajuda da Energisa, responsável pelos postes, os agentes conseguiram cortar os fios da empresa e chegar então até a central .
Segundo o Delegado da 151ª DP, Henrique Pessoa, informou a nossa equipe “A empresa Renovaflex é do Rio de Janeiro e veio para Friburgo há cerca de 2 meses, mas não tinham qualquer autorização, nem da Prefeitura nem da Anatel. Eles simplesmente começaram com essa estratégia de ameçar as pessoas dizendo que a partir de agora somente eles podiam colocar internet lá. Essas pessoas então começaram a cortar deliberadamente dos demais provedores de Nova Friburgo. Então nós começamos a investigação e recentemente descobrimos que eles botaram as caixas e fiações nos postes sem autorização da Energisa que é a titular do diteito de utilização dos postes para utilização por esse tipo de empresa e começaram com essas ameaças. Nós conseguimos então prender e deter um instalador que na verdade estava apenas instalando, não sabia exatamente o que era e estava prestando o serviço. Hoje nós pegamos a central deles, sendo certo que na central que funciona dentro de um restaurante e o dono do estabelecimento está sendo conduzido pela delegacia mas não podemos ainda ter certeza de que ele tivesse ciencia da ilegalidade pleo jeito ele só estaria alocando o espaço físico para a central ilegal de expansão de internet. Ele será ouvido no inquérito policial, vai ser investigado mas provavelmente não ficará preso”
Vídeo: Divulgação 151ª DP
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