Na última terça-feira, 26, o governador Wilson Witzel se reuniu com os secretários do Estado do Rio de Janeiro para estudar uma possível reabertura da economia e discutir ações para recuperar as finanças estaduais.
A estimativa é que, em junho, algumas medidas de flexibilização já possam ser postas em prática pelos municípios. Entretanto, para isso acontecer, a evolução do coronavírus deve ser levada em consideração, de acordo com cada cidade.
Para isso, o Pacto Social pela Saúde e pela Economia do Estado lançado no dia 20 de maio, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, servirá como parâmetro para decidir a reabertura da economia nos municípios. Os critérios do plano são baseados nos índices de contaminados dos últimos sete dias e de ocupação de leitos, divididos em faixa vermelha, acima de 90% de ocupação dos leitos, faixa amarela entre 70 e 90%, e faixa verde, que é abaixo do índice de ocupação de 70%.
Quantos aos hospitais de campanha, seguem as datas já divulgadas. Segundo o Secretário de Saúde, Fernando Ferry, todos os equipamentos adquiridos pelo Estado serão alocados para as unidades de saúde. São 500 respiradores, 400 monitores, bombas infusoras, camas e também, a estrutura hospitalar que está equipando os hospitais.
Já nas redes de ensino, sobre o retorno das aulas em escolas públicas e privadas, o Secretário de Educação, Pedro Fernandes, afirmou que, em comum acordo, as atividades só voltam no momento em que o Governo do Estado indicar que se encontra na bandeira verde. A partir da data, as instituições terão uma semana para reorganizar a volta às aulas.
Quanto a reforma administrativa e contenção de gastos, os cálculos da Secretaria de Fazenda apontam que, em 2021, o Rio de Janeiro deverá ter uma perda de receita de cerca de R$ 10,6 bilhões. Segundo o Secretário Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, a ajuda do Governo Federal de 2,5 bilhões de reais, não será suficiente para cobrir este déficit, contudo, é a única ajuda que pode socorrer o estado.
Além disso, algumas reformas administrativas também estão sendo estudadas pela Secretaria da Casa Civil e Governança. Entre elas, estão os projetos de fusão e extinção de 16 empresas da administração direta e indireta, além da alienação de bens públicos, veículos e máquinas.
Ainda na discussão de terça-feira, Wilson Witzel afirmou que o governo estará à disposição para auxiliar os municípios que queiram tomar medidas mais restritivas e deixará a cargo de cada prefeito a decisão que entender adequada em relação à abertura da cidade. No decreto a ser elaborado, serão estabelecidos parâmetros que devem ser observados pelos municípios para que possam tomar as devidas providências quanto a flexibilização e a volta das atividades não essenciais.
Nova Friburgo
Em meio a pandemia, o Prefeito Renato Bravo vem se posicionando sobre medidas tomadas em benefício da cidade, através de lives em suas redes sociais. Nesta quarta, 27, Renato estará ao vivo pelo Instagram e Facebook às 18h30, para esclarecer as medidas de enfrentamento a COVID-19. No encontro, o prefeito apresentará um plano de Retomada Gradual e segura da economia para o município.
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